ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DO BRASIL: EDUCAÇÃO BÁSICA
Palavras-chave:
Educação assistencialista., Função social da escola., Dualismo perverso, Escola públicaResumo
O presente artigo trata da organização do trabalho pedagógico na escola básica do Brasil, tendo como objetivo fazer uma análise reflexiva sobre as questões que envolvem a organização da educação pública básica em nosso país; considerando desde o início da educação, com a chegada dos portugueses ao Brasil, até os dias atuais. A análise, de como se deu todo o
processo da educação básica no país, tem como foco delimitador a questão do dualismo perverso presente na escola pública básica: escola como veículo que atende as necessidades mínimas de aprendizagem e acolhe os excluídos. O
método utilizado foi a leitura investigativa dos diversos materiais bibliográficos, como: livros, artigos e documentos legais que orientam a educação básica. Ao estudar sobre as demandas que envolvem todo o processo de educação em nosso país, verifica-se que a educação, ao longo dos anos, tem favorecido aos mais afortunados social e economicamente, pois visa
capacitar e aprimorar os conhecimentos de uma classe, que por sua própria condição, já tem acesso à ciência, tecnologia e conhecimento de qualidade.
Enquanto a escola pública limita-se a oferecer a socialização e o atendimento as necessidades mais emergentes dos educandos, em detrimento a aprendizagem de conteúdo. É possível concluir, a partir de todo material bibliográfico estudado, que a organização do trabalho na escola básica do Brasil tem fortalecido, ano após ano, uma escola centralizada no respeito às
diferenças, no acolhimento e no atendimento às necessidades de sobrevivência, porém descomprometida com o conhecimento, a tecnologia e a ciência. E sabe-se que inclusão social, dentro da escola, desvinculada com a
aprendizagem de qualidade é mero assistencialismo, remedo de escola inclusiva, remedo de educação para todos.